segunda-feira, 6 de junho de 2011

Especialista acredita que Brasil conseguirá só montar tablets, sem produção de componentes

 


Na avaliação do pesquisador de economia da informação do Ipea, a curto prazo, o país conseguirá apenas montar aparelhos a partir de componentes importados de outros países
 
O Brasil não tem competitividade para instalar uma efetiva indústria de tablet, o computador portátil que tem forma de prancheta e funciona com tela sensível ao toque. Na avaliação do pesquisador de economia da informação, João Maria de Oliveira, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a curto prazo, o país conseguirá apenas montar aparelhos a partir de componentes importados de outros países, como acontece na produção de computadores, televisores com tela fina e aparelhos celulares, cujos processadores e monitores são apenas encaixados por trabalhadores brasileiros nas linhas de produção final.
Nesta semana, foi estabelecido o cronograma para a nacionalização da produção dos componentes do tablet. Foram publicadas as portarias que definem a quantidade de componentes, partes e peças nacionais que os fabricantes devem utilizar na montagem do equipamento para ter direito aos benefícios tributários.
Os índices de nacionalização aumentam até 2014, chegando a 80% no caso de carregadores. A expectativa do governo é que, a partir de 2014, a fabricação ocorra totalmente no Brasil. Os critérios e prazos foram estabelecidos pelos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência e Tecnologia, após consulta pública.


Tribuna do Norte

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