O Brasil não tem competitividade para instalar uma efetiva indústria de tablet, o computador portátil que tem forma de prancheta e funciona com tela sensível ao toque. Na avaliação do pesquisador de economia da informação, João Maria de Oliveira, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a curto prazo, o país conseguirá apenas montar aparelhos a partir de componentes importados de outros países, como acontece na produção de computadores, televisores com tela fina e aparelhos celulares, cujos processadores e monitores são apenas encaixados por trabalhadores brasileiros nas linhas de produção final.
Nesta semana, foi estabelecido o cronograma para a nacionalização da produção dos componentes do tablet. Foram publicadas as portarias que definem a quantidade de componentes, partes e peças nacionais que os fabricantes devem utilizar na montagem do equipamento para ter direito aos benefícios tributários.Os índices de nacionalização aumentam até 2014, chegando a 80% no caso de carregadores. A expectativa do governo é que, a partir de 2014, a fabricação ocorra totalmente no Brasil. Os critérios e prazos foram estabelecidos pelos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência e Tecnologia, após consulta pública.
Tribuna do Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário