terça-feira, 24 de maio de 2011

Amanda vai prosseguir na doce vida de celebridade ou vai dar conseqüência prática ao seu discurso transformador?


Vai posar nua para a Playboy ou vai continuar a desnudar-nos a incapacidade de melhorar a escola pública?
Vai ser mais do Faustão ou mais da educação?
Vai voltar à sala de aula, para trabalhar para mudar por dentro o que parece imutável, ou vai se eleger presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Educação, apostando na “via institucional”?
Vai renovar de verdade o movimento engessado pelo aparelhamento partidário ou vai simplesmente mudar a cor do gesso?
Vai se candidatar a vereadora ou a prefeita, dando ao PSTU o fôlego eleitoral que nunca teve, ou vai resistir à mosca azul da política, quebrando a tradição firmada por amandas e amandos hoje aposentados?
Vai sumir na poeira da virtualidade ou continuará a cricrilar em nossas consciências já anestesiadas pela banalização dos grilos falantes?
Afinal, deciframos mesmo a Amanda ou foi ela que, tendo nos decifrado previamente, nos devorou, e agora rumina entre risos os  restos da nossa perplexidade?
Trecho de artigo publicado para o Novo Jornal por Adiano de Sousa.

Xerife

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