quinta-feira, 7 de abril de 2011

Pedagoga Adriana Cardoso fala sobre velhice



Se hoje, para cada 100 crianças de zero a 14 anos há 24 idosos, em 2050 serão 172. Motivo justo de comemoração, a longevidade conquistada também traz desafios imensos para uma nação onde, em quatro décadas, 30% dos moradores terão mais de 60, principalmente se os 10% nessa faixa etária atualmente já padecem vendo seus direitos desrespeitados. Abandono, violência, exploração e exclusão são quatro facetas extremamente graves do envelhecimento. Retratos de um país que não sabe envelhecer. O que oferecer aos nossos idosos? FORRÓ? Os idosos precisam mais do que dançar, eles podem desenvolver novas aprendizagens, fazer cursos, compartilhas experiências de vida, aprender a viver melhor.  Não que eu seja contra dançar forró, mais é preciso muito mais que isso para que o idoso tenha qualidade de vida: saúde, educação, respeito, afeto e inclusão social. Eles mantem um QI dentro das normalidades, as restrições não são para todos, pessoas envelhecem de forma diferente uns com restrições outros não. Daí pessoas com 80 anos de idade que mantêm uma rotina normal, outros com 50 anos de idade, retidos em alguma restrição. Portante envelhecimento não é doença, é um processo que todos passarão. É preciso se preparar e tem que começar AGORA! O poder público fazendo sua parte e as pessoas em sua individualidade fazendo o que lhes compete.

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